A evolução do LP ao MP3

terça-feira, 12 de julho de 2011

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Bom, irei falar da evolução das mídias musicais,desde o LP até o formato de áudio MP3.

LP (Long-Play - Disco de Vinil)

O Disco de vinil, ou simplesmente Vinil ou ainda Long Play (abreviatura LP), ou coloquialmente bolachão é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.

Trata-se uma bolacha de material plástico, usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em som audível (música).

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção. A poeira é o pior inimigo do vinil pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco como a agulha. O equipamento usado para reproduzir as músicas de um LP é chamado de vitrola.

No Brasil, os LPs em escala comercial foram comercializados até meados de 2001.
Com o fim da venda comercial dos discos de vinil , alguns audiófilos preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD e é curioso que a FNAC e outras lojas da especialidade ainda têm uma pequena seção com discos em vinil que são ainda hoje editadas por alguns(muito poucos)artistas/bandas.
Fitas Cassete (K7)


O cassete ou compact cassete é um padrão de fita para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips.

O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais.

O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram incorporados ao longo do tempo que tornaram a qualidade bastante razoável como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (dolby, dnr) para redução de ruídos.

Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.
CD (Compact Disc - Disco Compacto)


Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982. É ainda um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e software de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos e deixando a fita K-7 fora de moda e também ultrapassada na qualidade de som em relação ao CD.
Uma das maneiras também de difundir trabalhos de artistas com muito mais qualidade de som.
Existem muitos tocadores de CDs, como aparelhos de som como mini/microsystems,autorádios para escutar nos automóveis,discmans - aparelhos portáteis para a reprodução dos CD - uma evolução do walkman.

MP3 (MPEG Audio Layer-3)


MP3 (MPEG Audio Layer-3)

MP3 é um formato eletrônico que permite ouvir músicas em computadores, com ótima qualidade. Assim como o LP, o K7 e o CD, o MP3 vem se fortalecendo como um popular meio de distribuição de canções. Mas porquê? A questão chave para entender todo o sucesso do MP3 se baseia no fato de que, antes dele ser desenvolvido, uma música no computador era armazenada no formato WAV, que é o formato padrão para arquivo de som em PCs, chegando a ocupar dezenas de megabytes em disco. Na média, um minuto de música corresponde a 10 MB para uma gravação de som de 16 bits estéreo com 44.1 KHz, o que resulta numa grande complicação a distribuição de músicas por computadores, principalmente pela internet. Com o surgimento do MP3 essa história mudou, pois o formato permite armazenar músicas no computador sem ocupar muito espaço e sem tirar a qualidade sonora das canções. Geralmente, 1 minuto de música, corresponde a cerca de 1 MB em MP3.

Sendo assim, não demorou muito para o formato se popularizar e conseqüentemente, deixar as gravadoras preocupadas com seus lucros. O MP3 alcançou um sucesso tão grande que quando as gravadoras se deram conta, o formato já estava presente em milhões de computadores em todo o mundo.

Como surgiu e o funcionamento do MP3

Em 1987, o IIS (Institut Integrierte Schaltungen), na Alemanha, juntamente com a Universidade de Erlangen, começou a trabalhar numa codificação perceptual de áudio para Digital Audio Broadcasting (Transmissão Digital de Áudio). Todo o trabalho resultou num algoritmo de compressão de áudio chamado MPEG Audio Layer-3, que tempos depois ficou conhecido como MP3.

Um dos objetivos da criação deste formato era conseguir reproduzir som com qualidade de CD com uma taxa de compressão razoável. Para gravar um CD, a taxa de gravação (bit rate) é de cerca de 1,4 Megabit por segundo. Em MPEG Audio Layer 1 e 2 (MP1 e MP2), as taxas são de 348 KB/s e 256-192 KB/s respectivamente. O MP3 conseguiu abaixar essa taxa para 128 e 112 KB/s. E mesmo com essa taxa mais baixa, a qualidade sonora foi mantida quase que totalmente. Isto foi possível graças às técnicas de codificação perceptual, que não é uma simples compressão de dados, mas sim, um método que consiste em somente utilizar as freqüências sonoras que são captadas pelo ouvido humano. Uma vez que um padrão de freqüência tenha sido definido para a audição humana, as demais freqüências (que não são captadas pelo homem) podem ser descartadas, já que não há razão para gastar espaço ao armazenar esses dados.

Neste ponto você deve ter percebido que as músicas originais (tanto em CD como nas gravadoras) são diferentes das canções convertidas para o formato MP3, já que trazem "excesso de informação". Falando de grosso modo, o que o MP3 faz é simplesmente "aparar" as músicas, deixando só o que é útil.

E por causa dessa nova geração de música, com o compartilhamento de músicas mp3 pela internet através de programas que usam a tecnologia P2P (Peer-to-Peer - Ponto a ponto), muitas gravadoras estão tendo prejuízos pela queda de vendas de cds. Mas como muitos podem pensar,que essa compartilhação seja um crime de PIRATARIA, os próprios artistas disponibilizam suas canções na rede a fim de "democratizar" suas obras, pois assim a maioria que não tem condições de comprar um cd, faça o download(baixe)o álbum, e também conheça melhor o trabalho desses artistas. Muitas gravadoras estão se rendendo ao MP3, pois está sendo muito difícil combater de frente toda essa revolução musical.
O mais popular meio de reprodução dessa músicas em MP3 é o tocador de MP3, o MP3 Player,portátil, em celulares, e também pode ser tocado em vários outros equipamentos que consigam ler esse formato de música.



Outra função do Ipod... xD (humor)


fonte: http://www.arenaheavy.com.br

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